Uíge - Oitenta mil crianças das escolas do ensino primário de oito dos 16 municípios da província do Uíge beneficiam desde hoje, quarta-feira, de merenda escolar, relançado pelo governador da província, Mawete João Baptista.
Segundo o director provincial do Uíge da Educação, Maculu Valentim Afonso, o programa abrange na primeira fase crianças do ensino primário dos municípios do Uíge, Negage, Songo, Quitexe, Bungo, Púri, Sanza Pombo e Damba.
Fez saber ser intenção do governo local levar a merenda escolar a todos os municípios da província, facto que se concretizará após a recuperação das vias de acesso em todos municípios da região.
"O programa se enquadra na política nacional de combate à fome e insucesso escolar, assim como abarca a protecção da criança", frisou o director.
Por sua vez, o director comercial da empresa fornecedora da merenda (Latiangol), Vicente Sambo Chocolate, apontou as alterações verificadas no programa económico nacional, face à crise mundial, como principal causa da implementação tardia do programa de merenda na província.
O governador da província, que relançou o programa, enfatizou que o Governo está a trabalhar para o melhoramento das condições de
vida das crianças, como futuro da nação, augurando resultados positivos no fim do presente ano lectivo.
O programa lançado pela primeira vez a 01 de Junho de 2007, na província, abrangia 50 mil alunos de cinco municípios (Uíge, Negage, Púri, Quitexe e Songo) e vigorou até finais do ano lectivo 2008.
Uíge - O ministro do Urbanismo e Habitação, José Ferreira, está desde hoje, quinta-feira, na província do Uíge, com o objectivo de capacitar e transmitir a todos administradores municipais e membros do governo local conhecimentos com vista a permitir o acompanhamento das reservas fundiárias.
José Ferreira faz-se acompanhar de uma equipa técnica do pelouro, que está orientar o seminário sob o lema "programa de integração de reservas fundiárias e de promoção de habitação de interesse social" , com a duração de dois dias.
A vice-governadora do Uíge para a esfera social, Piedade Samuel Hebo, que abriu o seminário em representação do governador provincial, Mawete João Baptista, informou que na província existem reservas fundiárias nos municípios do Negage, Quitexe e Uíge.
Esclareceu que algumas foram contudo invadidas pela população, mas assegurou que o governo local está a envidar esforços no sentido de encontrar outros terrenos de forma a dar cumprimento às orientações superiores.
José Ferreira recordou que o governo central aprovou em Julho do ano transacto um Decreto sobre as reservas fundiárias para todo o país, estando algumas já publicadas no Diário da República.
Orientou os administradores que cada um na sua área de jurisdição faça o acompanhamento para que a população não ocupe e solicitou a necessidade de conceder terrenos de forma ordenada.
Recordou que os governadores provinciais deverão até 15 de Junho próximo fazer a entrega dos registos das reservas fundiárias das províncias, para o seu acompanhamento a nível central.
"A nossa intenção é que todos os municípios da província do Uíge tenham no mínimo 100 hectares de terra reservados e registados.
Temas como a "Constituição e urbanização das reservas fundiárias (caderno de encargo)", "modelo de organização institucional para gestão das reservas fundiárias" e "processo de capacitação das Administrações municipais e comunais", estão a ser abordados no seminário.
Participam no encontro, membros do governo local, entidades eclesiásticas, magistrados judiciais, administradores municipais e comunais e outros membros.
Uíge – A direcção provincial do Comércio, Hotelaria e Turismo no Uíge leva a cabo, desde Janeiro último, um trabalho metodológico junto dos agentes económicos do sector, na província, com vista à mudança de comportamento sobre as actividade comercial na região.
O director provincial do Comércio, Hotelaria e Turismo do Uíge, Abraão Laurindo da Silva, disse hoje (terça-feira), em declarações à Angop, que o sector traçou um programa com o objectivo de trabalhar com os agentes económicos locais, no sentido de incrementar a sua actividade, em prol do desenvolvimento da província.
“Nós saímos de uma guerra e o comércio esteve paralisado. Agora com a paz, novos desafios se despontam e pensamos que chegou o momento de começarmos a definir as formas de exercer o trabalho de comércio”, frisou.
Revelou ainda que especialistas do sector vão passar em todos municípios da província, tendo já trabalhado nas circunscrições de Negage, Quitexe, Púri e Sanza Pombo.
Abraão da Silva sublinhou que o que se pretende é a reorganização da rede comercial e hoteleira da província, tendo em conta o grande movimento dos comerciantes e turistas que se faz sentir a nível da região.
"Necessitamos fazer o enquadramento de algumas unidades hoteleiras nos centros de convergência dos municípios mais desenvolidos da província. Vamos nos cingir na legalidade de várias regras do comércio e rede hoteleiro", realçou.
Apelou a todos que querem exercer a actividade comercial a pautarem-se pela legalidade, possuindo Alvará, pagando impostos industriais e outros emolumentos inerentes e convidou ainda todos empresários que queiram investir na província, no ramo do comércio e hotelaria, para fazê-lo.