Antigos combatentes, viúvas e comunidades desfavorecidas vão receber casas, a serem construídas na vila do Quitexe, através do Projecto Kussanguluka.
A ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino, está, desde ontem, na província, para uma visita de três dias, para o lançamento do projecto, que contempla, na primeira fase, a construção de três mil casas.
“É um projecto integrado em que vamos construir casas sociais e distribuir campos agrícolas aos beneficiários. Prevemos também integrar no projecto famílias que residem ou têm lavras próximo deste local”, disse, o presidente do Conselho de Administração do Consórcio Comandante Loy, Domingos Barros, o empreiteiro das obras.
A administração municipal de Dange-Quitexe disponibilizou cem hectares de terreno para a construção das casas.
O período de execução é de 90 dias e a mão-de-obra vai ser recrutada localmente, principalmente entre antigos combatentes e jovens desempregados.
“Não pretendemos trazer mão-de-obra de outros pontos do país”, referiu Domingos Barros, que anunciou uma visita aos municípios do Bungo e Negage, para ver as áreas reservadas à edificação de casas e reunir-se com a reitoria da Universidade Kimpa Vita, com quem vai analisar projectos para a construção do Campus Universitário.
Genoveva Lino reúne com mulheres
Genoveva Lino vai aproveitar a estada no Uíge para fazer um balanço sobre as actividades desenvolvidas pela Direcção Provincial da Família e Protecção da Mulher e avaliar o grau de cumprimento das orientações deixadas no ano passado.
“O principal objectivo da nossa vinda ao Uíge é colocar a primeira pedra do projecto familiar, que está a ser executado em conjunto com o Consórcio Comandante Loy, para beneficiar antigos combatentes, comunidades e, também, as viúvas”, disse.
A ministra vai deslocar-se ao município da Damba para verificar as condições de vida das mulheres expulsas da RDC e visitar o hospital municipal.
Genoveva Lino vai igualmente visitar o projecto de alfabetização e de repovoamento animal na localidade de Longe-Zeca, município do Negage, e as crianças portadoras de deficiência integradas no sistema normal de ensino no município do Uíge.
António Capitão | Uíge
Jornal de Angola